Para se distrair um pouco

flor-do-caribe2 Faz tempo que não escrevo, porém, já falei muito que sou noveleira e que adoro conhecer suas trilhas sonoras, já que pode impulsionar novos talentos os quais eu conheço ou não.
Confesso que eu só tenho comentado sobre trilhas de novelas das 6 da Globo, porque é nesse horário que consigo ficar sentadinha em frente à TV. Aliás, recentemente, a que eu mais gostei foi do folhetim “Cordel Encantado” (2011), pelo qual tive a chance de conhecer o ótimo cantor e compositor gaúcho Filipe Catto.
E, assim, desta vez eu só poderia destacar a trilha sonora da novela “Flor do Caribe”, tanto a nacional quanto a internacional.
Da nacional começo pela música de abertura “Em paz”, interpretada pelo grupo paulista 5 à Seco e a cantora Maria Gadú e o promissor cantor e compositor Dani Black, com “Miragem”.
No Estúdio Loop eu não pude ver os ensaios do 5 à Seco, formado por Leo Bianchini, Pedro Altério, Pedro Viáfora, Tó Brandileone e Vinicius Calderoni, mas eu vi bem o trabalho de Dani Black, que inclusive também foi integrante desse grupo.
Foi nesse Estúdio também que eu ouvi de pertinho a potente voz do contratenor Filipe Catto, que eu achava que morasse em Porto Alegre, mas ainda bem que ele vive em São Paulo.
Quanto a trilha internacional, embora logicamente tenha muita música latino-americana, eu não poderia deixar de destacar o Pet Shop Boys com a sua “Invisible”, John Mayer e a linda “Love is a Verb”  e Tiago Iorc com a romântica canção “It’s a Fluke”, tema do belo casal formado pelos personagens Lino e Carol.
E, para minha grande surpresa, o Tiago Iorc é brasileiro, nascido em Brasília, mas radicado em Curitiba. O seu segundo álbum “Umbilical” foi lançado no Brasil, na Coreia do Sul, Portugal, Estados Unidos e Japão, segundo o Wikipédia. Sinceramente, se não fosse a internet eu não diria que se trata de um artista brasileiro. Para os não noveleiros fica a dica de conhecê-lo. Achei um site com a trilha e é só clicar aqui.
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Como uma luva

Neste momento em que os torcedores rumam para os jogos da Copa das Confederações pelo Brasil, muitos brasileiros estão nas ruas em protestos pelo aumento das passagens de ônibus coletivo e por outros motivos políticos. O jornal Folha de S. Paulo, desta terça (18), colocou na manchete de primeira página: “Milhares vão às ruas ‘contra tudo’; grupos atingem palácios”.
O interessante é que a Fiat está com uma campanha publicitária embalada com a música ”Vem Pra Rua” composta e cantada pelo Falcão, do grupo “O Rappa”, criada exatamente para esta a Copa das Confederações, e essa canção, que tem como refrão: “porque a rua é a maior arquibancada do Brasil”, caiu como uma luva e agora é entoada pelos manifestantes durante as caminhadas em várias capitais brasileiras, segundo eu li no blog Radar da Propaganda, do Portal Economia & Negócios do Estadão .
Esse blog também fala de uma montagem lançada na Internet (vejam abaixo) com imagens dos protestos violentamente reprimidos pela tropa de choque da Polícia Militar em São Paulo, na quinta-feira (13), cuja trilha sonora é a “Vem Pra Rua”, o qual seria uma versão moderna da composição de Geraldo Vandré, “Pra Não Dizer que Não Falei das Flores”, uma espécie de música de protesto “oficial” nacional desde os anos 60.
Aliás, apesar de ter o refrão: “vem, vamos embora, que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer”, particularmente, eu já achava meio cansativa essa mesma música sempre, porém, agora temos uma mais animadora tanto para o apelo à torcida nacional do futebol como para o chamamento para que as pessoas não se alienem e se manifestem pelo que não concordam, mas sem repressão.
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Avançada

Adorei saber que uma das sensações da internet na última quarta-feira (22) foi a DJ britânica Margaret Leigh-Jones, de apenas 91 anos. 
Mas ela, no entanto, foi promovida recentemente à apresentadora de um modesto programa na Angel Rádio em Hampshire, no sul da Inglaterra, pois antes ela somente atendia aos telefonemas dos ouvintes do antigo apresentador.
A DJ tem entre seus artistas favoritos Glenn Miller, Ted Heath e Duke Ellington, mas ainda não se sente profissional e conta a ajuda dos próprios ouvintes, que também são idosos e gostam de compartilhar antigas histórias de vida.
E apoio é o que não falta, já que ela tem 14 netos e 19 bisnetos que postam mensagens no Facebook como seus maiores fãs. Muito bacana que essa Disc Jockey é uma dessas senhoras comum, porém, que ainda trabalha e não teme mudar de atividade e enfrentar novos desafios. É muito bom ser assim, avançada não só na idade. Confiram no video abaixo.

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Visita ao Museu

emzc1coii5rbchhkeaosx6du3 No começo deste mês, exatamente no dia 07, foi inaugurada em Estocolmo, Suécia, uma exposição permanente dedicada ao grupo Abba, depois de mais de 30 anos do término da banda.
A exposição se compõe de peças dos figurinos, cartas de fãs, capas de discos e, dentre outras atrações diferentes, o visitante poderá cantar sucessos do Abba ao lado de hologramas em tamanho real dos integrantes e entrar no mini- helicóptero da capa do álbum “Arrival”.
Para os mais jovens que não conhecem essa banda sueca, sucesso nos anos 70, certamente já ouviram seus hits como “Dancing Queen” e “Mamma Mia”.
Eu nunca fui fã do Abba, ainda mais que na minha adolescência roqueira eu os considerava brega, mas o tempo passa e a gente acaba curtindo, não no Facebook, mas no gosto musical mesmo e acho que quem passar por Estocolmo não deve perder a chance de conhecer de perto as marcas desse quarteto histórico.
Muitos grupos vocais marcaram época, mas depois dos anos 80 nenhum conseguiu a mesma repercussão como a do Abba, The Supremes e The Jackson 5, por exemplo, mas tudo bem, essa década para mim foi importante por muitas outras ousadias musicais, das quais já falei muito neste blog.
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A volta da vitrola

31V8MAJQYQL Eu já falei neste blog que eu vendi os meus vinis e que a minha mãe deu o nosso aparelho de som modular, daquele com toca-discos e toca-fitas e, ainda, que a Matsushita divulgou colocar o último lote de toca-discos Technics SL-MK2 em 2011 e fiquei só com vários toca-CDs, uma modernidade para mim desde o seu surgimento.
O primeiro disco lançado em CD no Brasil, para quem não sabe, foi o “Garota de Ipanema”, em gravação de Nara Leão, e que em 09 de abril fez 27 anos de existência. 
Eu me lembro que nos anos 80, enquanto estudava jornalismo na PUC de São Paulo, os meus amigos sintonizados em vários estilos musicais começaram a substituir os LPs por CDs, porque a qualidade som é muito melhor, não tem lado A ou B etc. E agora, no século 21, o vinil surge cada vez mais e o CD vai desaparecendo.
A minha sobrinha quando foi para o Canadá, há dois anos, custou mas achou um dos últimos exemplares do CD de Tracey Thorn, “Love and its Opposite”, numa das lojas de Toronto.
Pois é, a cantora Tracey Thorn sempre moderna e eu ainda com os meus Compact Discs. Recentemente eu tentei voltar a ter uma vitrola, pois uma amiga vai embora de São Paulo e está vendendo tudo, entretanto, o marido dela pediu um valor absurdo pelo aparelho antigo (aliás, eu não saberia onde colocar as enormes caixas acústicas). Não tem problema, por uns poucos reais a mais dá para comprar um novinho na Fnac e ainda vem Rádio AM/FM, Cassete, CD, CD-R/RW e entrada USB.
Mas, por enquanto ainda fico só no iTunes.
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No Fusca

imagesvFoi inaugurado nesta última terça (09) uma exposição com a retrospectiva completa das obras de Alex Vallauri (1949-1987), o pioneiro do grafite no Brasil, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). 
Lembro que ver seus grafites pela cidade foi revolucionário nos anos 70. Depois, esse artista já consagrado teve, além de exposições, produtos vendidos na lojinha do MIS, em São Paulo.
Pelo menos, nos anos 80, eu comprei lá um adesivo para vidro, com um personagem todo verde parecido com o dessa foto ao lado que achei na Internet, e circulei com uma obra sua na janela de trás do Fusca da família (naquela época não havia insulfilme). Quando o carro foi vendido eu o tirei cuidadosamente, mas como a cola ficou fraca resolvi guardar o adesivo, entretanto, não sei mais onde ele está.
Enfim, o que passou passou. Aliás, o que vai passar e virar passado é o Studio SP, após oito anos agitando a noite e o mundo musical com as apresentações de bandas e artistas paulistas ou de outros estados, famosos ou não, com ingressos pagos ou gratuitos, essa casa fechará as portas em maio. Pelo menos ficou o Studio RJ.
É isso, mas São Paulo ainda continua como um mercado musical mais intenso para músicos e cantores de todo o Brasil .
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Pautas tristes

01718Sem muito tempo para escrever, andei procurando pautas digamos incentivadoras para uma fácil redação, entretanto, por estes últimos meses as notícias do mundo musical brasileiro foram cheias de doenças e mortes, assuntos não muito animadores para mim.
Porém, ao saber da morte do músico, cantor e compositor Marku Ribas, no último sábado (6), vítima de câncer no pulmão, não pude deixar de comentar, porque  acompanhei um pouquinho de seu trabalho no Estúdio Loop.
E quando se tem uma aproximação, mesmo que pequena, a gente se toca, como aconteceu comigo com os falecimentos de Zé Rodrix, em 2009, e Paulo Moura em 2010.
Eu vi alguns ensaios musicais desses artistas no Estúdio, mas o Marku Ribas, que eu vi pela primeira vez há uns sete anos junto com Carlos Dafé, fazia um trabalho mais intenso nos ensaios, porque não só cantava como dirigia cada músico da banda durante as músicas, e, como era quem mais conversava com o pessoal do Estúdio nos intervalos dos ensaios, deu para ficar triste.
Segundo o site da revista Rolling Stone o músico mineiro lançou o primeiro disco, “Flamingo”, em 1965 e “4 Loas” foi seu último álbum, o qual saiu em 2010. E ele, além de ter 12 trabalhos de estúdio, também ficou conhecido por ter tocado com os Rolling Stones, a convite de Mick Jagger, no disco Dirty Work, e por ter participado do clipe da música “Just Another Night”. Bem bacana.
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Páscoa recheada

LollaBrasilLogo2011BDepois de tanto tempo sem postar neste blog, não podia deixar de falar do recém terminado festival Lollapalooza. No meu antigo post Lolla Brasil expliquei que esse evento começou em 1991, quando o seu mentor, o cantor Perry Farrell, começou a despedida dos palcos de sua banda Jane’s Addiction (da qual fui fã), considerada de rock alternativo, bem underground e que teria a sua primeira edição no Brasil, no Jockey Club de São Paulo, em 2012.
Também disse que o Lollapalooza é cultuado por sua diversidade musical como o hip-hop, eletrônica, reggae, indie rock, modern roots e outros gêneros e, apesar de ser itinerante, tem seu lugar fixo que é o Grant Park, em Chicago, nos Estados Unidos, desde 2005, durante três dias do verão norte-americano.
Nesta segunda edição, também ocorrida no Jockey, teve a maravilhosa transmissão pela TV e pude ver confortavelmente grandes shows como a da banda Cake no primeiro dia e, no segundo, o que eu mais aguardava era a apresentação de uma das minhas bandas preferidas, Black Keys, embora concorde com as críticas dos editor-assistentes da Ilustrada, do jornal Folha de S.Paulo, de domingo (31), que o melhor desse dia do festival foi a banda Queens of the Stone Age, de quem eu não era fã, até então.
Quanto ao domingo, último dia do evento, eu só consegui assistir ao Hot Chip, que é muito bom para dançar e , claro, não vi nada do Pearl Jam, porque não concordaram com a transmissão pela TV, mas pelo que eu li na mídia eles fizeram o tal do “showzasso”. Agora é aguardar o 3º festival no Brasil, que ocorrerá entre os dias 18 e 20 de abril de 2014.
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O Clube dos 27

Divulgação

Divulgação

“O Clube dos 27” trata-se do nome da série de histórias em quadrinhos que a Conrad Editora lançará sobre músicos que morreram com 27 anos.
O primeiro HQ será com a cantora britânica Amy Winehouse, morta em julho de 2011, prevista para ser lançado no próximo mês de março, com 46 páginas, e de autoria do trio de franceses Christoph Goffette, Patrick Eudeline e Javi Fernandez.
A proposta da editora é lançar um livro por ano e o próximo volume a ser retratado deve ser o do americano Kurt Cobain, ex-vocalista da banda Nirvana. Ainda fazem parte da lista artistas como Jim Morrison, Janis Joplin e Jimi Hendrix.
Engraçado que eu sempre pensei que se pudesse eu parava nos 27 anos. Muitas coisas boas e novas começaram a acontecer na minha vida de modo geral, o que me fez sentir mais madura e segura para fazer as coisas e, a partir daí, fui agregando muita coisa nessa maturidade que já chega aos 50.
Eles também poderiam ter seguido um curso nas suas trajetórias, porém, apesar de terem morrido muito cedo, conseguiram deixar um enorme legado que marcou a história musical tão profundamente que muita gente até hoje não imaginava que eram tão jovens quando infelizmente desapareceram.
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O que é boa ou má conduta

800px-Ax10akb18Nesta última sexta-feira (1º) eu li no site UOL Música uma notícia que me deixou triste e chocada, intitulada “Estrela pop japonesa raspa a cabeça e chora por passar noite com jovem.”
Aconteceu que uma cantora de apenas 20 anos, a Minami Minegishi, integrante de um grupo pop feminino chamado AKB48, foi flagrada saindo da casa de um também cantor Alan Shirahama, que faz parte de outro grupo pop, o Generations, pelo tabloide “Shunkan Bunshun” que publicou uma foto dela disfarçada com um boné preto, máscara e uma grande jaqueta.
Segundo o site, as integrantes do AKB48 (são 48 componentes!) são proibidas de manterem relacionamentos amorosos durante a vigência de seus contratos, no intuito de preservar uma imagem de pureza para seus milhões de fãs.
Na própria sexta-feira o criador do grupo, Akimoto Yasushi, disse que ela, membro sênior, seria rebaixada ao posto de estagiária do grupo, como punição pelo “transtorno causado pelo escândalo”. E horas depois a cantora postou um vídeo no YouTube pedindo perdão e se autocastigou raspando a cabeça, por sua sua conduta “impensada e imatura”.
Como descendente de japoneses posso dizer que somos um pouco mais recatados, mas entendo que os ídolos musicais não são santos e se namoram e curtem a vida, para mim são pessoas mais saudáveis e alegres e, assim, melhores exemplos aos seus milhares de seguidores.
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